quarta-feira

Transcrever


Se escrevo, faço com o coração

Com alma não esperem interrupção

As palavras aqui sobrepõe

Pode ser que você quando ler-me

Identifica-se, se houver lágrimas

Não as julguem pelo que se lê,

Mas por que somos iguais

Transcrevo o que em mim há, mesmo

Que sejam em fragmentos, estou unindo

Refazendo dos retalhos que resistiram

Nada sou, sendo, tenho em mim

Toda liberdade de ir e vir

sábado

Meu Refúgio










Tenho um sentimento maior que eu

Muitas vezes não cabe em mim, de si,

Nem sempre foi assim


O caminho compreende meu olhar

Encontro nele, paz, e perduro


O rio no encontro da sua mãe

Natureza busca sempre encontrar

Seu refúgio no grande leito do mar

E sua caminhada tão logo termina

Quando todo seu ser desagua sobre

O leito do mar


No instante que meus caminhos cruzaram

Seus passos, tão logo soube, que toda

Minha busca terminara ali, nos

Encontros das águas (…)



terça-feira

O Sentir


Desencontrado nos subúrbios

Entres os muros construídos

Das lágrimas, contesto-me


Alva do bom viver, sensato

No meu sentir, nada se quererá

De quem um dia á desertou


A distância do caminhar fez-se

Sentir ao ver chegar o tão doce

Ser, que de ti se fez sair

Minha Alma

segunda-feira

Consequência

















Sem certeza, o recomeço se faz
É inábil, acreditar que existe a´mar
No travesso do caminho uma luz

O farol ilumina os olhos, e neles
O destino guia-me, dos passos
Inocentes, regressa ao inopinado
Nela se desfaz o acaso, enceto

As folhas brancas, escritas já estão
Toda a história já fora revelada,
Os amores já vivem suas paixões
Por isso, o recomeço desvaneceu no tempo

Porque o tempo está na sua continuidade e,
Recomeçar, mudaria sua própria natureza
Por isso, será extravagante e irrelevante
As folhas estão supridas e sem lacunas.
pela primeira vez esse blog participa no
é um cantinho especial aonde podemos conhecer
novas pessoas e novos espaços, vale a pena.
o tema de hoje é (O TEMPO) por isso trouxe
novamente esse simples poema que a tempos
já foi aqui publicado.visita o blog tertúlia virtual
por que vale a pena.

quinta-feira

Cicatriz


Da inquietude, subsistirei
Do golpe profundo (…)
O perdão

Serenamente nesse
Pântano confino
Toda ânsia

Na leveza da alma
Depara-se o vigor
Do meu viver

segunda-feira

Se Houver...

Se houver fraqueza

Que seja por saudade

Se houver sofrer que

Seja por amar

Se das palavras me faço

Me desfaço em carinho

Não abro mao do sossego

Não fecho a porta a paixão

Siga-me e, conhecerás caminhos

Onde sol tem calor, o luar brilho

O beijo mel, e o abraço conforto

Na lucidez do momento, perdurara

Na lembrança, a dádiva do

Passado vivido

NÓS


Não foi a ausência da despedida
Nem a incapacidade das palavras
O sofrer e o chorar pela presença
É parte da comunhão com sentimento

Mas não, não pude perceber o seu querer
Estava lá o tempo todo, nos olhos da alma
E não percebi, falhei

Admiti, enfraqueci, senti uma dor de uma vida inteira
Era por ti o sofrer, não era apenas a ausência que
Furtava, com a partida esvaecia todo o meu ser
Sonhos, promessas, sorrisos, e as lembranças de
Um passado, agora, eternizados no tempo

Tudo que era nosso, nosso era, e não de todos
Por que você era prioridade, mas nem me a
Percebi que havia deixado de ser prioridade

Quando notei sua presença já havia virado
Ausência, e não houve tempo para se despedir
Ao sair, levou de mim o que já não era seu
Nesse instante compreendera eu que em
Nenhum momento houve “ NÓS “

OBRIGADO Á TODOS