quinta-feira

.


É importante lembrar
Que nem sempre as
Cordas e acordes da vida
Estão afinados.

Mas…mais importante ainda
É não parar de ser feliz. Dance,
Cante, mesmo quando a canção
Estiver desafinada.

A minha rua.


Nesta rua eu chorei
Nesta rua eu casei
Nesta rua eu morri
Nesta rua eu vivi
Toda uma vida.

Nesta rua
Exposto
Nesta rua

Nesta rua eu senti
Os pássaros á cantar
Os casais enamorar-se.

Nesta rua, eu parti
Nesta rua, eu regressei
Nesta rua amei e,
Fui amado.

Á minha rua
O verde é esperança
O azul é céu
O vermelho é paixão.

Na minha rua todas as cores
São de paz na alma e amor
No coração.

A minha rua.

sábado

Metamorfose


Eu já havia sido
Agora de forma
Completamente
Diferente
Sou outra vez.

Do mesmo jeito o
Que tantas outras
Vezes já fui.

Ausência


[…]Ouço passos apressados de uma massa que
caminha para lugar incerto, todos juntos como se tratasse da última partida.
preciso de um abraço, mas só ouço eles á passar, assim passamos todos[…]


sexta-feira

.


“…Do cheiro suave que exala de cada pétala, De cada abraço espontâneo, de amor, amizade, Sacia em mim, no outro, outros, ondas de amor…”

terça-feira


Tão só e, ninguém há, que me diga o porque

Tão visto, que me vejo, sinto completo

Dessa incompletude.


Que caminho não me leva a penumbra

Se não este, que me rouba a placitude.

Sem pouso, sem teto, caminho despido.


Que a solidão dessas minhas definições

Encontre pelos trilhos tantos jardins que

Meus frutos melhor de mim mesmo possa

Descansar nessa mesma sombra.

segunda-feira

" Vidas Urbanas "


SINOPSE:

Amor, solidariedade e perdão são os elementos que se combinam neste romance como sendo os ingredientes principais que deveriam mover toda a humanidade.



Numa cidade de milhões de habitantes, onde se cruzam olhares anónimos, é fácil esses sentimentos serem esquecidos.

Mas o autor, através de um enredo aliciante, relata-nos uma história em que vários caminhos se cruzam por acaso, em momentos marcantes, mudando, para sempre, o curso das vidas das personagens que os percorrem.

É caso para dizer que estar no lugar errado à hora errada pode transformar-se, se formos humanos o suficiente para perdoar, no lugar certo e na hora certa, com o que dizendo que há males que vêm por bem.

Perdidos entre essa multidão, amar, perdoar e ajudar o próximo pode parecer muito difícil, mas os únicos impedimentos são os nossos próprios medos. É preciso, pois, que ocorra uma revolução interior, muitas vezes provocada por uma dor física.

Gustavo, um homem superficial, sem valores e sem amor no coração, viverá uma experiência surpreendentemente marcante que o fará renascer e ver, com mais lucidez, tudo o que o rodeia, desde o simples pôr-do-sol até ao olhar luminoso da mulher por quem se apaixona.

A sua sensibilidade fica apurada ao máximo. Torna-se, enfim, mais humano e é disso que fala, em última instância, este livro: " do tornar-se humano."

" Para adquirir um exemplar entrar contacto com editora Edium editores;
http://www.ediumeditores.org/ "

segunda-feira

.


Pesa-me o fardo de toda partida
Seja por alguém, algo ou lugar
O tempo detém esse presente.

Quando impotente tento conter o
Pensamento na esperança que não
Fuja para lugar que já estive é o
Momento que com maior força rompem
A fraqueza

Adentrando nas saudades que ainda são
Doridas, nesse acto de força, desembrulham a dor
E expõe-na no espelho da vida, não deixando espaço
Para que no tempo esvaneça.

Assim, entre esse passado ainda presente, abrigo-me
Nesse futuro presente ainda preso no tempo.

quarta-feira

Silêncio da alma


Eu vou onde os versos beijam-se

Onde as canções dançam em ritmos

Que acasalam os amores.


Onde as palavras perdem-se

No infinito das suas paixões.


Quando tudo se cala, acabado esta.

Então outro intento nasce desse silêncio

E segue um novo caminho.


Todas essas minhas canções são assim

Terminam, acabam, renascem e vivem

Dias após dias.


É nesse sentir que o grito da alma

Abandona o silêncio retirando-se

Para seu viver a cada fim.

segunda-feira

Nostalgia


Junto ao rio Tejo cantam as gaivotas
Apitam os barcos e o meu amor não passa.

Passam os viajantes uns desembarcam
Outros embarcam.

Entre as cinzas de uma Lisboa quase em
Lágrimas lembrando suas glórias.

Balançam as hastes das bandeiras avisando
Os desavisados que o canto das gaivotas
É o fado de outrora.


Nas aguas turvas do Tejo banha á alma
Corre nas suas ondas levando para outros mares
Á canção dos barcos, das gaivotas, e o cinzento do meu povo.


Subo a liberdade da minha rua, cantando a republica que já foi.
Trago no peito o cravo seco que de esperança esvaneceu.
Agarrado no meu grito vivendo a democracia envelhecida.

sábado

.


"...Da janela da vida / Os olhos da alma /
Reconhecendo os seus/ De voz branda
Olhar esguio/ Natureza apurada.

Que de bom grado os vê /
Nos sorrisos ternos.

Tão pequeno que sinto/
Que grande me torno nesse pequeno ser…"

quinta-feira

sexta-feira

.


Todas as cores são

Dos seus olhos

De sua pele

Do seu sorriso

Do seu cheiro.


Tudo isso de você para mim

Transforma em arco-íris.


Proporcionando vida ao meu mundo e

Sentido aos meus sentimentos

Transformando numa enorme

Chama chamada amor.

OBRIGADO Á TODOS