quinta-feira

Tragando a Vida


Era á bailar que ela falava

Silenciosamente.


Cantava num ritmo, que a

Canção deslizava em seus pés,

Sobre o brilho avermelhado do salão.


Entre um passo e outro, recordava.

De forma que o salão aquecia-a

Fazendo-a entregar cada passo na

Lembrança presente.


Sozinha, entre a canção e o salão,

Bailou como se fosse a última

Respiração. O derradeiro trago.

Que alma embriagada beijava

Á sua solidão.

OBRIGADO Á TODOS