sábado

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"...Da janela da vida / Os olhos da alma /
Reconhecendo os seus/ De voz branda
Olhar esguio/ Natureza apurada.

Que de bom grado os vê /
Nos sorrisos ternos.

Tão pequeno que sinto/
Que grande me torno nesse pequeno ser…"

quinta-feira

sexta-feira

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Todas as cores são

Dos seus olhos

De sua pele

Do seu sorriso

Do seu cheiro.


Tudo isso de você para mim

Transforma em arco-íris.


Proporcionando vida ao meu mundo e

Sentido aos meus sentimentos

Transformando numa enorme

Chama chamada amor.

sábado

AINDA A COR DA PELE INCOMODA


Quando a cor da minha pele
Chega primeiro do que eu.
Você me nega olhar nos
Meus olhos.

O sistema, nega-me o direito
Que me pertence e a sociedade
Silencia remetendo-me de volta
A segregação.

Sem ofício, experiência e
Trabalho, cobram-me falta
De socialização e, demitem-me.

Negando-me o direito de exercer
O que tanto me faz precisão, á inclusão
De socializar-me. Desiludido
Refúgio na solidão.

E nessa opacidade que devasta o
Coração e, faz dilacerar as entranhas
Já não há sonho. Alma esta em cárcere.
Com os pés calejados, já não se movem.

De olhos vedados e mãos atadas
Amargo a opressão da negatividade
Contra a pele que de herança auferi.

quinta-feira

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Bebo e trago essa saudade bandida
Que nem ata, nem desata, esse presente.

Deixando-me prisioneiro nesse tempo.

Embriagado com essas lembranças
Perco o horizonte do futuro

Para esse passado que não desata
O nó já solto.

OBRIGADO Á TODOS