segunda-feira

Nostalgia


Junto ao rio Tejo cantam as gaivotas
Apitam os barcos e o meu amor não passa.

Passam os viajantes uns desembarcam
Outros embarcam.

Entre as cinzas de uma Lisboa quase em
Lágrimas lembrando suas glórias.

Balançam as hastes das bandeiras avisando
Os desavisados que o canto das gaivotas
É o fado de outrora.


Nas aguas turvas do Tejo banha á alma
Corre nas suas ondas levando para outros mares
Á canção dos barcos, das gaivotas, e o cinzento do meu povo.


Subo a liberdade da minha rua, cantando a republica que já foi.
Trago no peito o cravo seco que de esperança esvaneceu.
Agarrado no meu grito vivendo a democracia envelhecida.

OBRIGADO Á TODOS