Quanta coisa move
Essa minha mutação.
De um lado arco-íris
Do outro
O embrumar da alma.
No alto
Uma estrela
Ao pé
Um fundo sem fundo.
Quanta coisa move
Essa minha mutação.
De um lado arco-íris
Do outro
O embrumar da alma.
No alto
Uma estrela
Ao pé
Um fundo sem fundo.
Era á bailar que ela falava
Silenciosamente.
Cantava num ritmo, que a
Canção deslizava em seus pés,
Sobre o brilho avermelhado do salão.
Entre um passo e outro, recordava.
De forma que o salão aquecia-a
Fazendo-a entregar cada passo na
Lembrança presente.
Sozinha, entre a canção e o salão,
Bailou como se fosse a última
Respiração. O derradeiro trago.
Que alma embriagada beijava
Á sua solidão.
Cada um de vocês, sou eu.
No sorriso, alegria e lágrima.
No conforto e desconforto.
Cada fragmento existente que
Grita e, decifra-nos, faz parte de
Tudo que nos une e, separa.
Você, será sempre um ser individual
Igual á mim, com a semelhança de
Sermos feito da mesma matéria.
O que faz de nós iguais, nos sentimentos
E vivências. Não peço que me veja como
Eu te considero, só não me seja indiferente.