Era á bailar que ela falava
Silenciosamente.
Cantava num ritmo, que a
Canção deslizava em seus pés,
Sobre o brilho avermelhado do salão.
Entre um passo e outro, recordava.
De forma que o salão aquecia-a
Fazendo-a entregar cada passo na
Lembrança presente.
Sozinha, entre a canção e o salão,
Bailou como se fosse a última
Respiração. O derradeiro trago.
Que alma embriagada beijava
Á sua solidão.