Ausente do presente espreito
A vida em cada detalhe das
Estações. Talvez um dia os
Nós se desabrocha e volto a
Viver a liberdade de quem ama.
Viver eu vivo […] Mas vou sempre
Morrer na solidão dos aposentos.
Cada visita nos meus devaneios
Ato-me na saudade dos raios de sol
Lá fora. Onde a vida acontece.
Mas aqui morro lentamente fechado
Para visitação e o mundo lá fora vivi
Sem notar a minha ausência. Cada
Olhar que por mim passa é uma
Despedida de mim mesmo.
Assim como um tronco nu de uma árvore
Infrutífera, como um pássaro sem asas,
Ou um poeta sem dor. Perdi-me nos
Detalhes das ausências e foi aí que o
Passado roubou-me o presente.
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"...Um dia vi em mim um sorriso nunca visto antes. era minha essência, roubando minha aparência e tomando finalmente seu lugar de volta..."
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