Escrever corresponde a um ato de magia. Jorge Luís
Borges dizia ter o poder de criar um tigre através das palavras que escrevia.
Todos temos esse extraordinário poder alquímico,
nos faz evocar o ausente e dar-lhe vida através do sagrado sopro da palavra.
A palavra é o sabor amargo que o poeta transporta
na boca, no olhar, na dor do corpo e no seu ser, numa constante busca de
diálogo entre nações.
Esta leitura é um viajar nas palavras, na essência
de Gleidston César, transpondo para fora do papel as sensações.
Quando se começa já não se para. Ler e Escrever são
vícios sem cura. Foi o que senti em cada palavra que absorvi em“FRESTAS”.
Lisboa, 09 de Fevereiro de 2013
Isabel Fontes
Escritora