Rio de janeiroNada fala tão alto quanto a minha consciência
E porque não á ouço quando me fala? Tenho
Transformado a peleja numa derrota fracassada.
Antes mesmo de fazer frente ao meu rival
Me entrego, me rendo, cedendo aos Governantes,
O direito de falar por mim, fazer por mim, exceder,
Nas verbas públicas, no saneamento, na construção
No bolso e bolsa dos meus irmãos apelidando de bolsa
Família, bolsa é, de família não! Família é respeito, ética.
Quando nada faço com o meu direito estou renunciando
O direito de uma criança faminta comer, estudar e
Consultar periodicamente o médico de família e,
Especialmente crescer um cidadão socializado.
Á minha consciência me informa todas as vezes em que
Meu sufrágio tem que ser válido e eu finjo não ouvir por
Ser mais fácil ao exercício da preguiça. E assim diante
Da tragédia, somos á notícia, diante das percas somos
Apenas mais um número.
Dobra-se minha dor, pelas correntes de enxurradas que
Vem das terras do além e sem permissão leva consigo
Meus pertences, roubando vidas de filhos, maridos, mulheres,
Netos, deixando-os órfão como um pássaro engaiolado
Sem asas para voar.
Já não sinto os pés, roubaram-me os sapatos,
Tenho frio mas perdi a minha casa.
Olho para alto de onde me vira o meu socorro.
Minha alma responde com fé, com garra, que meu
Auxílio virá das minhas percas, irei junta-las e
Das suas cinzas êi de renascer. Juntarei a minha voz
Com outras vozes e juntos num só cântico diremos
Basta, basta, basta!
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"...Um dia vi em mim um sorriso nunca visto antes. era minha essência, roubando minha aparência e tomando finalmente seu lugar de volta..."
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